Quando a gente foi pra Toronto em agosto, ficamos hospedados na casa de amigos, um pouco mais afastado do centro da cidade. Alugamos carro e assim tínhamos mais mobilidade pra andar pela cidade. Quer dizer, quando o trânsito colaborava.
O trânsito de Toronto é uma coisa absurda! Vancouver é infinitamente menor comparada com Toronto. Eu me sentia uma moradora do interior quando circulava por aquelas estradas de 5 ou 6 pistas de cada lado lá em Toronto! Imagina que a nossa estrada principal aqui não tem mais de 3 faixas! Quando comparam Toronto com São Paulo, não é exagero. Bem, imagino que o trânsito de São Paulo seja pior na verdade. Pelo menos não pegamos tantos congestionamentos como já peguei em Sampa. Ainda assim, achei as ruas de Toronto muito movimentadas, principalmente no centro da cidade. A gente levava mais de 1 hora pra chegar no centro saindo da casa dos nossos amigos, quando não 2 horas. Havia muitas obras na cidade também, o que dificultava ainda mais o deslocamento.
De modo que nem deu pra gente aproveitar muito da cidade, andando. Eu queria ter explorado a região da Dundas St. com a Yonge St., o Eaton Centre e tantas outras coisas ali pelo centro, mas o tempo era curto e com essa dificuldade de chegar nos lugares, ficou mais curto ainda. A gente até tentava acordar cedo, mas na casa de amigos a gente quer também aproveitar a companhia deles e bater papo até altas horas da madrugada, né? Tive que me contentar em tirar fotos pelo meio do caminho, de dentro do carro mesmo.
Essa Yonge Street foi considerada a rua mais comprida do mundo até 1999, quando o livro dos recordes corrigiu a falsa concepção. Ainda assim, a rua tem 56 quilômetros, é comprida pra caramba e corta a região da grande Toronto de sul a norte.
Achei a arquitetura da cidade bem parecida com a de Chicago, muitos prédios de tijolo, baixinhos. Faz sentido porque é mais ou menos na mesma região da América do Norte, e deve ter sido colonizada mais ou menos na mesma época? (Não me citem nessa informação, é tudo especulação da minha parte!)
Essas lojinhas de decoração super charmosas no meio do caminho me deram vontade de parar o carro!
Esse cruzamento acima é da Yonge com a Dundas, tipo a Times Square de Toronto, sabe? E olha lá o Homem Aranha se exibindo pra todo mundo! Por pouco não consigo fotografar.
Aqui já é bem no centrão da cidade mesmo, onde tem a CN Tower, a torre. Não subimos na torre, mas fomos no Aquário que fica bem embaixo da torre. Essa parte da cidade fica bem de frente pro lago Ontario, um dos cinco Grandes Lagos da América do Norte. O lago é tão grande que parece mar. Eu percebi que as pessoas meio que se orientam pela torre, que fica no sul da cidade. É engraçado como na América do Norte a gente segue essa orientação dos pontos cardeais. Aqui em Vancouver o ponto de referência são as montanhas do litoral norte, então a gente sabe onde é o norte quando vemos as montanhas. Lá em Toronto, é a torre que indica onde fica o sul.
Nossos amigos nos levaram num mercadinho português (acho que era o Nosso Talho, na Bloor Street?), segundo eles o melhor açougue de Toronto, com cortes de carne do nosso gosto brasileiro. Tinha até coxinha de galinha congelada! Eu trouxe paçoca e uma geleia de abóbora com avelã maravilhosa! Queria ter trazido mais coisas, mas não dá pra abarrotar a mala com comida, né?
No próximo post sobre essa viagem (será que um dia eu consigo acabar a série?) eu mostro o Aquário Ripley, uma atração bem bacana para famílias.